domingo, 16 de junho de 2013

O Mestre das Ilusões ("Lord of Illusions", Clive Barker, 1995) - Em um mundo onde a magia é real, a morte é a derradeira ilusão.

Em 1982, no deserto do Mojave, um homem chamado Nix é o líder espiritual de uma reclusa comunidade. Ele se auto-entitula “O Puritano”, e parece dotado de poderes sobrenaturais. Na abertura do filme, vemos que os seguidores de Nix sequestraram uma garota, e estão prontos para sacrificá-la. Enquanto Nix prega aos seus discípulos, um grupo de ex-participantes da seita, liderados por Swann, o seu melhor e mais íntimo discípulo, está a caminho da comunidade para dar cabo da mesma. Durante o confronto com os membros do culto, Swann e seus companheiros conseguem impedir que a menina seja morta. Durante a confusão, a garota atira no feiticeiro. Swann e os amigos aprisionam o “Puritano” com uma máscara de ferro e o enterram no deserto escaldante. Os membros da seita que permaneceram fiéis ao feiticeiro prometem retaliação.

Treze anos mais tarde, o detetive Harry D'Amour está investigando um caso de fraude a seguros em Los Angeles. O detetive aproveitou a oportunidade para se distanciar do escritório e se recuperar emocionalmente – a sua última investigação, que acabou no apavorante exorcismo de uma criança, em Nova York, o deixou profundamente abalado, e tudo o que Harry quer agora é algo trivial e simples. Durante o trabalho de vigilância ao fraudador de seguros, D'Amour acaba em uma loja para “leitura de sorte”, que calha de pertencer a um homem que no passado foi um dos companheiros de Swann durante o confronto com o “Puritano”, no deserto do Mojave. O homem está amarrado à cadeira e perfurado por lâminas. Ao seu lado, um estranho de modos afeminados, metido em roupas apertadas e extravagantes, manipula as lâminas. Chocado diante da surpreendente cena, D'Amour é apanhado de surpresa pelo comparsa do estranho, um sujeito enorme de incomum força. Durante a luta, o estranho das facas escapa habilidosamente, e o homem enorme é arremessado pela janela por D'Amour, caindo de uma considerável altura. D'Amour procura socorrer o vidente, mas antes deste morrer, consegue apenas reunir forças para alertá-lo “O Puritano está retornando”. Harry reporta o incidente para a polícia, e para sua surpresa não encontra o corpo do homem arremessado da janela ao estacionamento.

Swann, hoje um famoso ilusionista nos moldes de “David Copperfield”, mora em Beverly Hills com a esposa, a bela Dorothea (Famke Janssen). Depois de tomar conhecimento da morte de seu antigo colega pelos jornais, o ilusionista alega à esposa que os prováveis responsáveis pela execução do homem foram os membros do culto do deserto do Mojave, e que ele pode ser o próximo. Harry é procurado por Valentim, assistente pessoal do ilusionista, que o sonda para um trabalho. Durante o enterro de Quaid, o vidente assassinado, Valentim apresenta D'Amour a Dorothea, que expressa a intenção de contratá-lo, para possíveis investigações quanto as circunstâncias da morte do antigo colega do marido. Encantado pela beleza e charme de Dorothea, D'Amour aceita o convite, e os dois comparecem juntos ao novo grande espetáculo do ilusionista. Durante o espetáculo, o mais arriscado truque de Swann, que envolve a queda de espadas afiadas enquanto precisa se libertar de amarras a tempo, dá errado, e, na frente de sua plateia, o ilusionista tem uma morte terrível. Durante a confusão que segue a tragédia, D'Amour avista a dupla que vira na cena da morte de Quaid. O homem de trejeitos afeminados, que parece o líder, chama-se Butterfield. Certo de que a dupla está igualmente envolvida na morte do ilusionista, D'Amour os persegue pelos bastidores do show, e volta a lutar com o mais forte, desta vez o matando, empalando-o em uma peça pontiaguda da cenografia do espetáculo.

Certo de que Dorothea e Valentim não estão lhe contando toda a verdade, D'Amour procura se socializar no Magic Castle, um lugar reservado ao reservadíssimo círculo de mágicos e ilusionistas, que se reúnem para confraternizar. D'Amour conhece um ilusionista veterano mais acessível, que confidencia impressões a respeito de Swann. Segundo o senhor, Swann parecia usar verdadeira mágica, e teria herdado o poder de um feiticeiro chamado “Nix”. D'Amour rastreia o paradeiro de Jennifer Desiderio, outra ex-colega da Swann que participara da execução do “Puritano” no deserto do Mojave, treze anos antes. Ela está internada em uma casa para repouso. Quando Harry menciona o nome “Nix”, Desiderio reage com confusão e diz que o Puritano pode encontrá-los onde estiverem. Ela sai correndo e infelizmente acaba colhida por um carro. D'Amour traz à tona o nome de Nix para Dorothea. Ela parece hesitar, mas finalmente lhe revela que é a garota que no passado foi salva por Swann. Ela lhe explica que se casou com o ilusionista por gratidão, pois sempre sentiu que lhe devia tudo. D'Amour e Dorothea fazem amor. Naquela noite, D'Amour e Dorothea são atacados por uma presença sobrenatural que se materializa em chamas. O detetive acha que a ilusão parece algo que somente alguém como Swann poderia reproduzir, e suspeita que a "morte" do mágico não passou de uma grande encenação. D'Amour crê que foi o ilusionista quem enviou as chamas, enciumado com o fato de o detetive estar se envolvendo romanticamente com a "viúva". De fato, ao examinar o caixão onde o mágico está sendo velado, descobre um boneco. O ilusionista apenas forjara a própria morte, com a ajuda de Valentim. O seu temor a Nix era tamanho que acreditou que se forjasse a própria morte, Butterfield e o restante da seita acreditariam no seu trágico destino e deixariam Dorothea em paz. Durante o funeral do ilusionista, D'Amour enxerga Swann à distância, acompanhando anonimamente a cerimônia, e o persegue, até alcançá-lo em um túnel abandonado. Lá, testemunha o poder do ilusionista, que chega a fazer um automóvel levitar sobre suas cabeças. O detetive o convence a ajudá-lo a pôr um fim ao “Puritano” e aos perigosos membros remanescentes do culto.

Butterfield invade a mansão enquanto Swann e D'Amour não se encontram, ataca Valentim e sequestra Dorothea, usando-a como trunfo para coagir Valentim a lhe mostrar onde exatamente o corpo do “Puritano” foi enterrado. Butterfield recupera o corpo e o leva à antiga casa no deserto. Os outros membros da seita, que depois da morte de Nix em 1982 tinham reconstruido as suas vidas e formado famílias, já estão presentes à propriedade para o retorno do “Puritano”. Assim que tinham ouvido falar da notícia do retorno de Nix, os fanáticos deram cabo de suas famílias e deixaram as próprias vidas para trás, tudo para aguardar pelo regresso do mestre. Butterfield remove a máscara de ferro e Nix recobra a consciência. Swann e D'Amour chegam a casa para salvar Dorothea e pôr termo aos planos do “Puritano”. Nix declara que somente Swann é digno de seus conhecimentos e poder, e então o chão sob os pés dos membros do culto adquire a consistência de areia movediça, engolindo todos. Nix abre um buraco no chão, e, segurando Dorothea, fica pairando sobre o abismo. D'Amour chega a tempo de impedir que o “Puritano” jogue Dorothea no abismo. Com a ajuda do poder de Swann, D'Amour consegue derrotar o feiticeiro, e dar o golpe que o desequilibra e o arremessa em direção à fenda, na verdade uma passagem para o inferno. Durante o confronto, Swann é fatalmente ferido, e morre nos braços da esposa. Consolando-a, D'Amour a conduz para fora da propriedade, e os dois deixam o lugar abraçados, caminhando pelo deserto, banhado pela fraca luz do luar, finalmente juntos e livres daquele pesadelo.

Lá se vão quase vinte anos desde a estreia de “Lord of Illusions”, e mesmo assim, a adaptação de Clive Barker para o seu conto permanece um dos filmes de horror mais sólidos de todos os tempos. Para qualquer filme, o tempo é um importante teste de longevidade. Alguns não se saem bem quando lançados ao julgamento do tempo, outras obras permanecem ainda mais atuais e provocantes do que nunca. É o caso não apenas de “Lord of Illusions”, como o de todas as demais obras dirigidas por Clive Barker. Escritor, pintor e diretor, este artista completo e prolífico reinventou o gênero horror em todas as suas mídias: em seus romances, a começar pelos “Livros de Sangue”, coletânea de contos fantásticos, e em seus filmes, a começar pelo primeiro “Hellraiser”, de 1986. Se o termo “artista” cabe como uma luva a alguém, este é Barker. Em todas as manifestações da expressão artística, exibiu incomum maestria, imprimindo a suas obras características muito pessoais, impossíveis de serem reproduzidas. A sua produção literária reminiscente dos trabalhos de Edgar Allan Poe traz a melancolia e o surrealismo das obras do falecido autor a estórias contemporâneas, gerando algo que mais do que aterrorizante parece inovador, diferenciado e, talvez principalmente, elegante. Seus contos ou filmes jamais são previsíveis, e sobre a aparência do ordinário pairam as ideias mais fantásticas e surpreendentes concebíveis. Para os fãs de filmes de horror, não familiarizados à obra deste extraordinário artista, recomendo a leitura de sua obra "Livros de Sangue", dividida em vários volumes, enorme coletânea de contos maravilhosos, onde o termo “horror” parece recuperar todo o significado para o qual foi originalmente cunhado. Deve-se aos “Livros de Sangue” a concepção de “Lord of Illusions”, pois o filme é a adaptação de um dos melhores segmentos da obra, chamado “The Last Illusion”. A leitura da obra literária de Barker nos leva a questionar por que os outro contos igualmente envolventes - tais como Life of Death, In the Hills The Cities e Jacqueline Ess - não foram levados às telas, vez que parecem visualmente encantadores, e a leitura dos mesmos nos investe de um sentimento quase cinematográfico, como se em nossas mentes já estivéssemos enxergando os filmes nas telas.

Além da mão segura de Barker nas rédeas da produção, a visão literária foi transportada para as telas com a mesma riqueza visual que emana das páginas do autor através de uma fotografia realmente encantadora que parece reconstruir em uma época muito atual os principais elementos do clássico film noir. A estória se aventura pela aridez do deserto do Mojave, leva-nos a uma Nova York chuvosa e abafada, dá o pontapé ao suspense ao deslocar o protagonista à ensolarada Las Vegas, onde a fotografia recria o mundo dos ricos e poderosos do entretenimento, com impressionante atenção a detalhes, e chega ao clímax devolvendo a ação ao mesmo deserto onde tudo começou, desta vez não mais em um dia ensolarado, mas na escuridão da noite. Produzido em um grande estúdio, “Lord of Illusions” talvez tenha dado a Barker a oportunidade de “brincar” com generoso orçamento e incondicional suporte técnico, sem a ingerência de terceiros. Quando ocupou a cadeira de diretor para “Lord of Illusions”, Barker havia acabado de sair de uma sofrida experiência com a 20th Century Fox, durante as filmagens de “Nightbreed”, um espetacular filme que, para a surpresa de nós fãs de Clive Barker, não o agradou, pois, conforme o próprio, não representou integralmente a sua visão original. Com “Lord of Illusions”, a Metro-Goldwin Mayer pareceu deixar que Barker satisfizesse a sua visão, e o resultado talvez seja o seu trabalho de direção mais bem acabado.

Quando da pré-produção, escalar a atriz que seria capaz de dar vida à personagem Dorothea prometia uma tarefa dificílima, porém Barker disse que ao passar a vista sobre as pastas com currículos de atrizes que pleiteavam o papel, e apanhar o dossiê de Famke Janssen, declarou, no ato, que aquela seria “a sua Dorothea”, uma escolha importante e acertada, já que uma das características de suas obras são as personagens femininas fortes e interessantes. Em um papel que teria ficado igualmente perfeito nas mãos de Jennifer Connelly, Janssen se conduz alternando vulnerabilidade e força, carência e desapego, compaixão e frieza. Em sua performance, traz à vida a femme-fatale imaginada por Barker para o conto “The Last Illusion”, porém são nos momentos quietos de sua atuação onde por vislumbre enxergamos o processo de pensamento de sua personagem Dorothea, quando compreendemos a maravilhosa atriz que é. Mais importante– e talvez por esta razão eu acredite que a personagem teria ficado perfeita nas mãos de Jennifer ConnellyBarker jamais usa o pretexto de sua ímpar beleza para vulgarizá-la ou expô-la. Sua sensualidade reside justamente na elegância com que mostra, em discretas nuances de performance, a sua classe, uma opção que faz da beleza apenas mais um dos acessórios que chamam a atenção a sua presença, e não o exclusivo.

Um filme de horror é tão eficiente quanto o vilão, e assim como aconteceu com a Julia de “Hellraiser”, Barker cria um outro memorável, na figura de Butterfield. Com o seu traje justo, as calças extravagantes cor de ouro, e os cabelos presos para trás, Butterfield faz parte do fértil e bizarro imaginário de Barker, que injeta o horror com os elementos mais inadequados, inesperados e incomuns possíveis. O ator Barry del Sherman faz um maravilhoso trabalho com o personagem, investindo graciosidade na forma como constrói o papel através de gestos, ilustrando-o com a ameaça elegante de uma suave e letal pantera. Ao mesmo tempo que parece sempre silencioso e quase imperceptível em seus calculados movimentos e modos afeminados, Butterfield é o tipo de vilão que na hora da necessidade saca a lâmina que guarda sob a língua para eliminar as vítimas que se põem em seu caminho. O que torna sua aparição incomum são os gestos muito graciosos na figura de um aterrorizante personagem, antagonista à altura do corajoso e perspicaz detetive interpretado por Scott Bakula.

Gostaria de reservar um espaço para discorrer algumas linhas sobre Clive Barker (foto). Quando menino, quando assisti ao primeiro “Hellraiser”, no começo dos anos 90, na época das fitas de vídeo, o filme me deixou uma fortíssima impressão pelo teor da sua trama adulta e psicologicamente devastadora que envolvia temas tão sérios quanto amores não correspondidos e adultério, pelas performances do elenco, em particular a da atriz britânica Clare Higgins no papel de Julia, e pela ousadia do diretor, que investia profundidade `a sua estória, algo incomum em filmes parecidos, se bem que até então nada remotamente semelhante a “Hellraiser” havia agraciado as telas. Mais tarde, conheci “Nightbreed”, o segundo filme de Barker, e depois, parte de sua produção literária. Foi somente depois da chegada da internet, todavia, em meados dos anos 90, que pude conhecer melhor esse artista tão singular, as suas outras obras, ter acesso aos seus principais romances, como “The Hellbound Heart”, a fonte original de “Hellraiser”, e, principalmente, enxergar o ser humano por trás da arte, pois sempre tive curiosidade de saber mais sobre Barker, ouvir o que tinha a dizer. Hoje, o que posso dizer é que Barker é um homem tão artisticamente talentoso quanto humanamente complicado, e muito embora com uma vida pessoal turbulenta e recentes sustos com a saúde (precisou remover nada menos do que vinte e cinco pólipos da garganta, em 2009), mantém-se mais produtivo do que nunca, pintando, escrevendo e desenvolvendo projetos para o cinema. A vida pessoal deste homem difícil e enigmático, que quando mais jovem parecia o ator Hugh Grant, de quem podemos esperar inesperadas e bizarras estórias de horror, não é feita apenas de polêmicas e escândalos, todavia. Lembro-me de um documentário de 1994 sobre as suas origens, quando os pais, autênticos velhinhos britânicos, foram entrevistados. Eles falaram com orgulho sobre o filho artista – não sabiam de onde vinha tanta imaginação, mas fizeram questão de dizer que sempre o haviam apoiado. Um momento doce foi quando Clive se recordou da estreia do primeiro “Hellraiser”, que dirigiu. Levou a mãe para a estreia, e disse que quando o seu nome apareceu na tela, tipo “Dirigido por Clive Barker”, a mãe, que estava sentada ao lado, o abraçou, emocionada de felicidade, orgulhosa do filho, e ele, brincando, sussurrou em seu ouvido “Mamãe, aproveite este momento de alegria, pois a partir de agora, que o filme vai começar, a senhora não vai gostar”. Referia-se, é claro, ao fato de “Hellraiser” ser mesmo um filme muito pesado e apavorante, um programa nada aconselhável para se levar a mãe!Na época, ele era essencialmente um escritor, um romancista, não tinha muita experiência com filmes, “Hellraiser” foi o primeiro. Teve uma coisa que disse, que retrata a grande aventura que foram as filmagens “Eu fui à biblioteca local para encontrar um livro sobre como dirigir filmes, e eles tinham dois, mas estavam todos alugados, e eu pensei 'Cara, eu estou em uma enrascada, nem mesmo livro para isso eu tenho!'”. Desde então, ele tem se consagrado como um nome de peso na indústria, em diferentes mídias, os trabalhos literários têm sido muito bem adaptados para o cinema, quando não pelo próprio, por outros diretores talentosos, principalmente nos últimos anos, como aconteceu com O Último Trem (Midnight Meat Train), de 2008, estrelado por Vinnie Jones, Brooke Shields e Bradley Cooper. No momento, encontra-se em pré-produção a adaptação de um de seus mais intrigantes contos, Pig Blood Blues. Mesmo tantos anos desde a estreia do primeiro “Hellraiser”, mesmo que a voz e a saúde não estejam 100% quanto em 1986, o seu espírito está, e isso é o mais importante. Para mim, foi muito importante ler mais sobre o homem por trás de todo aquele poderoso imaginário, e descobrir que, afinal de contas, por mais talentoso que fosse, era justamente isso, apenas um homem, tão falível e complicado quanto qualquer outro ser humano, com todas as limitações e defeitos compensados pelas qualidades.

Lançado em 1995, “Lord of Illusions” é um dos filmes daquele período em particular, 1994/1995, que mais me deixaram um sabor nostálgico. Assim como acontece com “Showgirls”, “Falando de Amor”, “A Força em Alerta 2”, “Fervura Máxima” e “Enquanto Você Dormia”, assistir a “Lord of Illusions”, ao menos para mim, funciona como uma pequena janela pela qual posso enxergar um momento saudoso de minha vida, quando tinha 15 anos de idade, quando assistir a filmes na tela grande do cinema realmente estava imbuído de charme e de fascínio. Com o passar dos anos e a maturidade, perdemos um pouco da ingenuidade que faz deste período em particular uma época tão especial, e de toda boa manifestação de arte uma experiência nada menos do que intrigante. A magia talvez resida nos olhos de quem lhe assiste e, mais importante, no momento da vida em que se assiste. O que parece intrigante é que, mesmo hoje tantos anos mais tarde filmes como os mencionados consigam conservar o impacto de vinte anos desde os seus lançamentos, em parte pelo mérito dos talentos envolvidos em suas concepções, em outra pelo carinho com que os conservamos em nossas lembranças, ao longo de todo esse tempo.  
 Todos os direitos autorais reservados a United Artists. O uso do trailer é para efeito meramente ilustrativo da resenha.

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